domingo, 23 de maio de 2021
domingo, 9 de maio de 2021
A VERDADE SOBRE A SONY E O CROSSPLAY
O crossplay é a possibilidade de jogar um jogo com pessoas em plataformas diferentes, por exemplo, alguém no playstation jogar com uma pessoa no xbox. Isso é uma característica que se mostrou bem eficaz e muito boa, afinal você acaba tendo mais possibilidades de encontrar um servidor cheio, pode fazer mais amigos ou jogar com amigos que tem consoles diferentes. Mas isso nem sempre foi assim, e a Sony dificultou um pouco esse processo antes do sucesso de Fortnite.
Em mais um documento apresentado pela Epic para o caso Epic X Apple, foi mostrado um e-mail do vice-presidente da Epic enviado para o diretor da Sony. Esse e-mail era de uma proposta da Epic para a Sony habilitar o crossplay. E a proposta da Epic era irrecusável:
- A Epic entregaria os dados que a Sony pediu e mais os dados de mercado;
- A Epic faz uma integração com a API de eSports da Sony na própria Unreal Engine 4 e seria usado no Fortnite;
- A Sony e a Epic fariam o anúncio do crossplay juntos, depois a Epic sai de cena deixando a Sony parecer como o herói;
- Na E3 a Epic marca presença com o Playstation e faria uma festa com 100 influencers;
- Proposta de lançamento de um jogo para o VR;
- Parceria com Plus, oferendo item exclusivo para mais pessoas assinarem a PS Plus;
- A Epic estende a licença da Unreal Engine 4 para Sony, que estaria vencendo no ano seguinte.
segunda-feira, 3 de maio de 2021
O mundo das speedruns!
As speedruns estão ficando cada vez mais famosas, isso significa mais público assistindo e mais pessoas fazendo e isso é bom tanto para o jogador quanto para a empresa do game. O negócio está tão sério que hoje em dia tem torneios de speedrun e até recompensas para quem bater determinados recordes.
No mundo do speedrun existem diferentes categorias, não é simplesmente terminar o jogo como muita gente pensa. Terminar o jogo é o básico, além tem outros elementos pra analisar, por exemplo, terminou o jogo usando algum glitch ou foi pelo caminho normal? Também dá para considerar se terminou o jogo 100% pegando os itens ou apenas foi frente até chegar no final e até a dificuldade escolhida na campanha.
Pra se ter um idéia, The Last of Us Left Behind, que é o DLC do primeiro The Last of Us, foi zerado em 5 minutos, 17 segundos e 800 milésimos. Atualmente o recorde é esse e foi batido faz 6 meses. O brasileiro Thiago Tribuzy está em terceiro lugar atualmente com 5 minutos, 29 segundos e 770 milésimos.
Continuando na franquia The Last of Us, o primeiro jogo está atualmente com o recorde de 2h 29m 1s, The Last of Us part II está com 4h 11m 49s, lembrando que o segundo jogo foi lançado faz pouco tempo para alguém que faz speedrun, então esse recorde pode ser quebrado no futuro.
A franquia toda do The Last of Us com o DLC pode ser zerada em menos de 7 horas! E os devs levaram anos pra fazer...
Um jogo que sempre aparece nos speedruns é Mario 64 do Nintendo 64. Mario 64 tem algumas categorias, de 0 até 120 estrelas e a diferença de tempo é bem grande. 120 estrelas o recorde atual é de 1h 38m 21s enquanto o recorde de 0 estrelas é de 6m 31s 520ms. Mano, menos de 7 minutos para zerar o jogo. Super Mario World de Super Nintendo foi zerado em 42 segundos, mas pra isso foi usado um bug logo na primeira fase que levava ao final do jogo, esse bug envolve 3 controles e acesso ao endereço de memória, então é uma espécie de trapaça, mas mesmo assim é considerado extremamente difícil de fazer.
Mas geralmente as speedruns exploram bugs do jogo, o DLC do The Last of Us que eu comentei usa isso. Você deve estar se perguntando por quê as pessoas passam tanto trabalho por uma speedrun?
Eu não tenho a resposta exata, porque aí depende o speed runner, mas eu diria que é como alguém que quer escalar o monte Everest, tipo é uma conquista na vida. Especialmente se você bate algum recorde e o seu nome fica registrado ali até outros conseguirem bater seu recorde.
É claro que não existe almoço grátis, as speedruns geralmente acontecem em lives e o público faz doações, então não precisa necessariamente quebrar algum recorde ou participar de campeonato para ganhar dinheiro com isso.
Também é legal de ver os desenvolvedores reagindo a speedruns, porque geralmente eles nem suspeitam que tal coisa dava de fazer dentro do jogo deles. Uma que eu recomendo assistir é a speedrun do remake de Tony Hawk 1+2 para ps4 e xbox, os caras simplesmente abusam do sistema de colisão para subir até em prédios.
Para finalizar eu vou deixar aqui um site que marca os recordes de speedrun de todos os jogos (pelo menos todos os que eu procurei) e tem bastante brasileiro nesses recordes: https://www.speedrun.com/
domingo, 25 de abril de 2021
Curiosidades sobre a franquia Resident Evil
O primeiro Resident Evil foi lançado em 1996 e já foi um sucesso absoluto vendendo 2.75 milhões de cópias em seu primeiro ano. De lá para cá, a franquia vem acumulando bastantes fatos curiosos e vamos ver alguns deles aqui.
1. BIOHAZARD
O nome da franquia na verdade é Biohazard, pelo menos lá no Japão. Quando foram trazer a franquia para os EUA, tiveram que mudar o nome por conta de uma banda e um jogo com o mesmo nome, sem contar que Biohazard por si só, já seria um nome difícil de registrar na América.
Então foi feita uma campanha dentro da Capcom para escolher um novo nome e apesar de Resident Evil não ter agradado todo mundo, acabou ficando. Tem muito a ver com o primeiro jogo da franquia, já que ele se passava principalmente dentro de um mansão.
2. MANSÃO
A mansão do primeiro jogo foi baseada em casas do mundo real. A idéia era buscar mansões assustadoras de inspiração e por isso o diretor Shinji Mikami se beaseou em casas do estilo Europeu. Também houve inspiração na mansão do filme iluminado para a construção dos projetos em 3D.
Essa inspiração no filme iluminado também acontece no Resident Evil 2 em forma de easter egg, existe uma parte do game onde está escrito "REDRUM" na parede, que é algo que fica em destaque no filme.
3. FPS COOPERATIVO
O primeiro jogo da franquia seria bem diferente do que conhecemos, a idéia era fazer um FPS cooperativo, onde os jogadores ficariam enfrentando hordas de zumbis. E o jogo contaria com mais dois personagens na trama principal. Felizmente isso não deu certo por causa da limitação do hardware da época e principalmente do controle do PS1. Por conta dessa limitação o jogo foi se tornando o que conhecemos hoje. Se você está se perguntando como seria um Resident Evil do playstation 1 em primeiro pessoa, saiba que existe o Resident Evil Survivor que não foi tão bem recebido assim.
4. RESIDENT EVIL 1.5
O segundo Resident Evil também seria um jogo diferente, a idéia era inclusive dar um desfecho para a franquia. Mas o diretor não ficou satisfeito com o jogo e cancelou todo o projeto 1 mês antes do lançamento. Ele disse que a idéia ficou boa, mas as coisas não funcionavam bem em conjunto e achava que não teria espaço para um próximo Resident Evil. Os desenvolvedores descartaram cerca de 70% do jogo e praticamente começaram do zero para fazer Resident Evil 2. Essa versão descartada é conhecida hoje como Resident Evil 1.5 e teria Elza Walker no lugar da Claire, entre outras diferenças na história e até nos gráficos, o gráfico do jogo era pior porque teria mais zumbis em tela.
5. INSPIRAÇÔES PARA O JOGO
É meio óbvio pensar que as inspirações para Resident Evil vieram de filmes de zumbis, mas especialmente de filmes de George A. Romero, conhecido por ser o mestre em filmes de zumbi. Ele foi diretor em vários filmes como "Noite dos mortos-vivos" de 1968. Também foi o primeiro diretor cogitado para os filmes da franquia Resident Evil, mas acabou não dando certo porque ele queria seguir fielmente a história dos jogos, enquanto a Capcom queria apenas que os filmes fossem ambientados nesse universo, mas tivessem uma história totalmente original.
Além disso, ele também teve como inspiração o jogo do nintendinho Sweet Home, que foi produzido pela Capcom e lançado em 1989. Olha só a semelhança, esse jogo se passava numa mansão mal-assombrada, tinha vários puzzles e até a animação de abrir porta (claro que era bem furréca, mas era o que dava para a época).
6. FÃS DO QUEEN
Alguém na franquia é fã da banda Queen. Tanto Chris Redfield quanto Claire Redfield tem jaquetas que atrás está escrito "Made in Heaven" que é o nome de um álbum da banda Queen. Antes que você pense que seja coincidência, no Resident Evil Code: Veronica a Claire aparece com uma jaqueta com a frase "Let Me Live" que é uma música desse mesmo álbum do Queen. Se você ainda não está convencido, no Resident Evil Zero tem o personagem Billy que possui uma tatuagem escrito "Mother Love" que também é uma música desse mesmo álbum do Queen.
7. RECORDE MUNDIAL
O Resident Evil entrou para o livro dos recordes em 2008 e o motivo não foi muito bom não... Ele entrou para os Guinness como o pior diálogo de jogos. E isso foi graças a frases como "Essa foi por pouco, você quase virou Jill Sanduíche", ou ainda "Jill, aqui está um lockpick. Pode ser útil se você, o mestre do desbloqueio, levar com você".
domingo, 18 de abril de 2021
Saiba porque o Playstation está "perdendo" os exclusivos
Os jogos exclusivos do playstation estão indo parar no computador!
Que tipo de exclusividade é essa?
Alguns jogos exclusivos como Horizon Zero Dawn, Death Stranding e futuramente Days Gone estão chegando para PC. Já teve vários outros jogos mesmo do PS3 que também foram lançados para PC especialmente no launcher da EPIC.
E o chefão da Sony Jim Ryan, falou sobre isso em uma entrevista. Ele disse que muitos jogos fizeram bastante sucesso no console e que agora outras pessoas terão oportunidade de jogar, e assim, atingindo um público muito maior.
Então ele está dizendo sutilmente que na verdade quer mais dinheiro. O que não tem absolutamente nada de errado, afinal, o jogo está ali pronto e só fazer um porte para lucrar mais em cima dele.
Sabemos que um jogo online desses que tem duração infinita como fortnite e LOL, geralmente tem um lucro muito maior, pois tem campeonatos, é dinâmico, cada partida que você joga é diferente. Já um jogo single player tem a sua campanha e é isso. Não tem uma rejogabilidade tão grande (pelo menos normalmente não, Resident Evil 4 é um caso à parte), e com isso, muita gente não tem interesse de comprar.
É aquela velha discussão, pra que comprar um jogo se tem outros de graça?
E cada vez fica mais difícil fazer um single player que tenha um bom lucro em cima e esse foi um dos pontos que o CEO da Sony falou. Cada mudança de geração fica mais caro fazer jogos e é fácil de entender o por quê. A gente vê que cada vez mais os jogos são mais pretenciosos, histórias maiores, side quests, opções de customização, é muita coisa que os novos jogos oferecem. Tudo isso encarece o processo. Esse é um dos motivos (provavelmente o principal) dos jogos perderem a exclusividade.
A gente já vê isso acontecendo no Xbox, onde o xbox basicamente não tem exclusivo porque ao mesmo tempo sai para PC ou algum tempo depois.
A minha opinião sobre isso é que parece que os consoles vão deixar existir um dia, eu já falei que não sinto necessidade de comprar um Xbox porque todo exclusivo dele sai para PC, e eu tenho um computador, então não tem porquê eu gastar 5k reais num console.
Se a Sony lançar os exclusivos para PC eu vou ter o mesmo sentimento. A única coisa que faz os consoles valerem à pena são os exclusivos, se perderem isso, eles vão ter no máximo a exclusividade temporária.
Eu não ligaria de esperar 1 ano para jogar um novo Uncharted ou Ghost of Tsushima, mas The Last of Us é um que eu não iria querer esperar não.
domingo, 11 de abril de 2021
7 jogos que tem EASTER EGGS que apresentam algum tipo de crossover
Confira o vídeo abaixo para ver 7 jogos com easter eggs bem interessantes!
Epic Games e seu prejuízo bilionário
Tudo começou com o famoso processo da Epic contra a Apple, isso porque foi num documento apresentado nesse processo que mostrou esse prejuízio da Epic.
Este prejuízo é em relação à Epic Games Store, ou seja, o prejuízo se refere à Store e não necessariamente aos jogos da Epic Games. Isso porque a Epic quer ganhar público nesse mercado de games online para PC e tendo em vista a Steam como concorrente, é melhor ter um boa estratégia.
De acordo com o documento apresentado, Epic Games Store dá prejuízo desde o lançamento e esse valor estava em 380 milhões de euros, o que convertendo em reais, ficaria algo em torno de 2,5 bilhões.
Em 2019 o prejuízo foi de 152 milhões de euros, em 2020 chegou a 230 milhões e a previsão para 2021 é de 117 milhões de euros, ou seja, diminuir quase pela metade os prejuízos de 2020.
Tudo isso na verdade é parte do plano da Epic, é investimento para ganhar público e a previsão para lucro real é só a partir de 2023!
As estratégias da Epic Games Store para alcançar a gigante Steam são ousadas e eu considero que existem 3 delas são fundamentais para garantir o sucesso da loja:
- Jogos gratuitos: toda semana temos jogos grátis sendo disponibilizados, basta logar no launcher.
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Genshin Impact sobre ameaças de boicote!
Recentemente genshin impact sofreu ameaças de boiocote no twitter e a hashtag #BoycottGenshin foi levantada na terça dia 06/04 e chegou aos trending topics.
Seria um boiocote ao Genshin Impact e a desenvolvedora MyHoyo e começou por causa de uma suposta ofensa à cultura indígena, mas o negócio tomou uma proporção maior e chegou à assuntos mais sérios como racismo e pedofilia.
O usuário "venluvr" postou um vídeo onde a empresa usava uma dança "parecida" com a dança tradicional indígena para animar o modelo 3D do monstro "Hilichurl".
Vamos por partes aqui, eu não sou nenhum fã de Genshin Impact e deixei isso claro nesse vídeo, mas apesar disso eu sei que Genshin Impact é baseado na cultura indígena, mais precisamente tribos de índio da América pré-colombiana. Pelo menos a cidade de Natlan.
Então sendo assim, é natural que seja usado fatos reais na construção do game. Isso acontece em vários jogos. O problema foi usar essa semelhança em um inimigo...
Também acho que isso não é nenhum problema, visto que temos Crash Bandicoot, por exemplo, onde um dos chefes é literalmente um índio. Voltando mais ao passado, temos Sunset Riders que é um jogo ambientado no velho oeste e um dos chefes também era um índio.
O inimigo é um elemento básico em um jogo de aventura, RPG, FPS e vários outros gêneros e esse inimigo pode ter qualquer característica, índio, americano, russo, canhoto, homossexual, religioso... É só um jogo!
Cabe ao jogador entender que aquilo não é real e não representa a realidade.
Quanto ao suposto racismo é porque os personagens "Kaeya" e "Xinyan" são retratados como “assustadores” ou “exóticos” em diálogos dentro do game por terem peles mais escuras que outros personagens.
Sobre o "exótico" faria sentido se são poucos personagens com essa característica de pele, afinal, se for uma região onde a maioria é de pele clara, realmente uma pessoa diferente poderia ser vista como "exótica". E cá pra nós, na minha opinião todo personagem de Genshin Impact é exótico.
Agora o termo "assustadores" realmente eu acho que foi uma escolha infeliz de palavras.
Eu não conheço o contexto em que foi citado, mas fora de contexto, não soa muito legal pra mim.
Já as denúncias à pedofilia é por conta da personagem "Flora", ela é uma menina que vende flores e em uma conversa com um NPC, este NPC se diz apaixonado por ela e que vai confessar o seu amor com um barco de margaridas.
Realmente essa me parece pesada, eu não sei em qual contexto isso faria sentido. Essa parece a acusação que mais faz sentido e a empresa deveria rever esse ponto. Imagino que seria fácil de resolver, só envelhecendo a personagem Flora já seria o suficiente.
Mas só lembrar, eu não joguei até chegar nesse ponto, então não sei o contexto para uma opinião concreta sobre o assunto.